SEPAI
Clínica e Pós Graduação em Psicanálise
VII JORNADAS CLÍNICAS
II CONGRESSO INTERNACIONAL
On-Line
TÚ ÉS AQUELE A QUEM ODEIAS
A INQUIETANTE ESTRANHEZA DO SER
07, 08 e 15 de agosto de 2020
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Convidado Internacional
Emergências e tratamento do real
Filipe Pereirinha 15/08 – 14h00
Psicanalista. Doutor em Filosofia Moderna e Contemporânea. Atual vice-presidente da Antena do Campo Freudiano (ACF-Portugal). Autor dos livros Psicanálise & Arredores (Lisboa, Edições Universitárias Lusófonas, 2005) e Passagens – Da Literatura à Psicanálise, via Direito (Florianópolis, Empório do Direito, 2016). Faz atualmente parte do Conselho Editorial da Revista Desassossegos, de que é igualmente coautor.
Conferências
O que é que isso que deveria ter permanecido secreto e oculto, em estado latente, mas veio a luz?
Marco Antonio Coutinho Jorge 07/08 - 18h00
Psiquiatra, professor do Instituto de Psicologia (UERJ). Psicanalista fundador e Diretor do Corpo Freudiano, Seção Rio de Janeiro. Membro da Associação de Psicanálise Insistance (Paris/Bruxelas). Membro da Sociedade Internacional de História da Psiquiatria e da Psicanálise (Paris). Autor de diversas obras e artigos publicados no Brasil, Argentina, Canadá, Colômbia, França, Itália e México, entre eles, a Serie Fundamentos da Psicanálise, 4 volumes (Zahar editora).
Psicanálise na crise, Psicanálise da crise
Romildo do Rego Barros 08/08 – 16h00
Psicanalista membro da Escola Brasileira de Psicanalise- EBP e Associação Mundial de Psicanalise – AMP. Autor de diversos artigos e livros, entre eles Obsessões e Compulsões – uma neurose do futuro – Ed. Civilização Brasileira.
O ódio como forma de dar consistência ao Outro que não existe
Marcelo Veras – 15/08 – 16h00
Médico Psiquiatra, DEA em Psicanálise na Universidade de Paris VIII, Doutor em Psicologia na UFRJ. Psicanalista membro da Escola Brasileira de Psicanalise - EBP onde foi Diretor Geral de 2013 a 2015. Membro da Associação Mundial de Psicanalise – AMP. Coordenador do Psiu – UFBA. Autor de artigos e livros, entre eles A Loucura entre nos.
PROGRAMAÇÃO
07 de Agosto de 2020
17h00 – Mesa de Abertura
Carlos Eduardo
Rita Mendonça
Silas Bourguignon
18h00 – 19:30 -Conferência: Marco Antônio Coutinho Jorge
Anfitriã(o): Dra. Lucia Perez
08 de agosto de 2020
10h00 as 12h30 – Psicanálise & Saúde Mental
Mesa: A escuta dos restos no campo da Atenção Psicossocial
Coordenação
Dr. Julio Cesar Nicodemos, psicanalista, Mestre e doutor pelo Programa de Pós-graduação em Psicanálise -UERJ, com período de doutoramento na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP). Foi coordenador da ERIJAD (E. de Ref. Infanto-Juvenil de Atenção ao uso de Álcool e outras Drogas) - 2009 e 2015. Supervisor Clínico - CAPS-Ad Alameda e do Programa de Redução de Danos de Niterói. Professor do SEPAI/UCAM.
Infância: quando o mal-estar e o sofrimento são um transtorno
Dra. Inês Catão é psiquiatra da infância e adolescência, pós doutora em psicopatologia (Universidade de Nice, França), doutora em Psicologia clínica e Ciências da Educação (Universidade de Coimbra, Portugal). Psicanalista membro da Letra Freudiana (RJ). Docente da Faculdade Escola Superior de Ciências da Saúde do DF). Autora entre outros, do livro O bebê nasce pela boca: voz, sujeito e clínica do autismo (Instituto Langage, 2009), e organizadora do livro Mal-estar na infância e medicalização do sofrimento: quando a brincadeira fica sem graça (Ed Ágalma, 2020). Tem vários artigos publicados em revistas e livros especializados no Brasil e na França.
Resumo
Vivemos um tempo em que os pais já não confiam na própria experiência de vida para inventar seus modos de transmissão da cultura aos filhos. Recorrem à Ciência para que esta lhes diga o que é correto fazer em prol de um ideal de saúde. É cada vez mais comum recebermos crianças muito pequenas na clínica, tanto privada quanto pública, com um diagnóstico fechado e em uso de alguma medicação. Do mesmo modo, recorrem aos educadores para saber como garantir uma educação sem falhas. Seria o diagnóstico o novo lugar social da criança? Existe lugar para a escuta da criança hoje?
Quando a Psicanálise alcança as ruas, o que fazem os analistas?
Clarisse Boechat
Psicanalista doutoranda pela UERJ sobre “Quando a psicanálise alcança as ruas, o que fazem os analistas?”, com mestrado na mesma instituição. Trabalhou entre 2012 e 2014 no Consultório na Rua; de 2014 a 2016 no CAPS-ad Paulo da Portela, realizando um trabalho territorial com as cracolândias da Comunidade do Cajueiro. Coordena o "Ateliê escreve-se história", destinado às populações em situação de rua na Central do Brasil. Co-organizadora do livro “Errâncias, adolescências e outras estações” (2016) - Escola Brasileira de Psicanálise
Resumo
A partir da experiência desenvolvida com populações em situação de rua no Consultório na Rua, busco situar tanto os desafios quanto a operatividade do discurso analítico em circunstâncias tão atípicas. Entre os desafios está o manejo clínico de certa radicalidade da pulsão de morte que esta clínica apresenta. Há também o desafio de cunho institucional, de que a equipe possa, diante de tamanha precariedade, se descolar do empuxo à salvação nomeada por Freud como furor sanandi. Cabe-nos também interrogar e fazer frente à incoerência das respostas política do Estado que, em nome da “garantia de direitos”, muitas vezes engendram processos de segregação. Pretendemos lançar luz sobre como foi possível a partir da orientação ética da psicanálise, instaurar brechas que alocassem os arranjos singulares daqueles sujeitos, movida pelo desejo de manter a psicanálise ativa e responsiva na desordem dos dias.
O encontro com o amor na adolescência e seus impasses
Dra. Christiane da Mota Zeitoune, Doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Mestre em Psicologia Clinica pela PUC/RJ. Psicóloga do Departamento Geral de Ações Socioeducativas, onde exerce atualmente a função de Coordenadora de Saúde Integral e Reinserção Social. Atuou como professora substituta da Universidade Federal Fluminense no período de 2011-2012. Professora do SEPAI/UCAM.
Resumo
Este trabalho visa discutir, a partir da clinica com adolescentes, os efeitos do complexo de castração diante do despertar da sexualidade nessa delicada fase da vida, demonstrando que os acting out e a passagem ao ato de adolescentes, tais como envolvimento em atos infracionais, tentativa suicídio, casos de auto lesão provocada, que tem aumentado significativamente, pode ser uma resposta ao encontro com o amor. Este tipo de resposta revela os impasses no campo das identificações sexuais e da escolha de objeto, diante das exigências pulsionais da sexuação na adolescência, principalmente nesses tempos de declínio dos ideais, de crise de autoridade e de empuxo ao consumo.
Mediador
Dr. Rossano Cabral Lima, Médico Psiquiatra infantil, Mestre e Doutor em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ, com período de doutorado no Instituto Max Planck de História das Ciências de Berlim (Alemanha). Professor do mestrado e doutorado do IMS/UERJ, onde também exerce atividade de direção. Professor do SEPAI/UCAM.
Almoço – 12h30 14h00
14h00 as 15h30 - Subjetividades Contemporâneas
Mesa: Problemas e ficções contemporâneas sobre a pulsão e a lei
Coordenação
Dra. Márcia A. Zucchi, Psicanalista, Mestre em Ciências da Saúde (IFF-Fiocruz) e Doutora em Teoria Psicanalítica (UFRJ), membro da Escola Brasileira de Psicanálise - EBP/ Associação Mundial de Psicanálise (AMP). Professora do SEPAI/UCAM.
Apontamentos sobre a economia pulsional do extremismo na contemporaneidade
Dr. Fabio Malcher, Mestre e Doutor pelo Programa de Pós Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ. Professor Adjunto do IP/UFRJ. Professor Colaborador do PPGTP/UFRJ e Coordenador do Projeto de Extensão Circulando –UFRJ. Professor colaborador do SEPAI/UCAM.
Titulo e resumo do trabalho: Apontamentos sobre a economia pulsional do extremismo na contemporaneidade
Resumo
Pretendemos explorar a relação entre o recrudescimento dos processos de segregação, previsto por Lacan há cerca de 50 anos, e o incremento de movimentos extremistas na contemporaneidade. Cumpre explorar a estrutura pulsional em jogo no extremismo, que proporciona um direcionamento da pulsão de morte para objetos eleitos como inimigos, parecendo haver uma íntima relação entre tal eleição e a Unheimlichkeit. Embora seja uma espécie de tratamento pulsional, a psicanálise não pode coadunar com tal modo de gozo, na medida em que ele opera na contramão da civilização – que se baseia na renúncia pulsional –, remetendo-nos a aspectos pulsionais da contemporaneidade, como a decadência da autoridade simbólica, a maior dificuldade de sustentar a renúncia ao gozo, bem como a menor potência do recalque como destino pulsional
Identidade, Sexuação e Contingência
Dra. Angela Batista
Mestre e doutora em Teoria psicanalistica pela UERJ. Membro da EBB – AMP
Resumo
Pretendo expor algumas ideias sobre a questão da identidade e da sexuação na atualidade, em que o temas de gênero e das novas formas de expressão da sexualidade falam do mal-entendido entre os sexos e com o próprio corpo. Como sonhar com o futuro quando a realidade se apresenta sem os semblantes simbólicos necessários para um encontro que possa fazer laço? O que é ser homem ou mulher, além do ideal e das fórmulas da sexuação?
O par familiar e a criança na partilha entre os sexos e as leis jurídicas
Dr. Eduardo Ponte Brandão, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Psicólogo do Tribunal de Justiça – RJ. Professor de Psicologia Jurídica da Escola de Magistratura do Estado do RJ. Professor dos cursos de pós-graduação em Psicologia Jurídica e de graduação em Pedagogia da UCAM – AVM – Faculdade Integrada. Autor do livro “Nem Édipo, nem Barbárie: genealogia dos laços entre Aliança e Sexualidade” e Co-organizador do livro “Psicologia Jurídica no Brasil”. Professor de SEPAI/UCAM.
Resumo
A partilha entre os sexos desenvolvida por Lacan segundo duas posições diferentes de gozo – masculino e feminino - assinalam diferentes posições que um mesmo sujeito pode tomar independentemente de seu sexo, gênero ou orientação sexual. A abordagem psicanalítica sobre a dialética do desejo e dos gozos com base nas fórmulas quânticas da sexuação proporciona novas luzes sobre a interlocução com o direito, sem sucumbir a generalizações tão comuns ao campo jurídico. A investigação teórica sobre o lugar do par familiar e da criança a partir das fórmulas de sexuação pode abrir possibilidade de uma nova escuta para os casos de conflito familiar sob tutela judicial, por meio da qual as singularidades do feminino que habitam o campo da maternidade são julgadas e condenadas como fruto de alienação parental.
15:30 as 15:45 – intervalo
15h45 as 17h30 – CONFERÊNCIA -“Psicanálise na crise, psicanálise da crise”
Romildo do Rego Barros
Anfitriã(o): Rita Mendonça
15 de Agosto de 2020
10h00 as 12h30 - Psicanálise, Arte e Cultura – Aberto ao Público
Mesa: Acomodação de restos
Coordenação: Carlos Eduardo Leal e Lucia Perez
Reflexões sobre o real na arte e na psicanálise a partir de “Das Unheimliche” de Freud
Dra. Vivian Martins Ligeiro, Mestre e Doutora em Pesquisa e Clínica em Psicanálise – UERJ, com período de doutorado na Université Paris VII- Diderot/ Unité de Formation et de recherche (UFR) d'études psychanalytiques (Paris- França). Professora sub. do Instituto de Psicologia da UERJ. Psicanalista associada ao Corpo Freudiano - Rio de Janeiro. Professor(a) do SEPAI/UCAM.
Resumo
Sabemos que Lacan aproxima o real daquilo que não funciona, o impossível e ressalta que é dele que a psicanálise se ocupa. Para refletir sobre os efeitos do real na clínica e na contemporaneidade, desdobraremos esta questão para o campo da arte, trazendo para o primeiro plano o conceito de Unheimlich (Estranho) como principal elemento articulador. Portanto, o objetivo do trabalho é o de questionar a relação entre a arte e o real, colocando em cena as oposições entre o representável e irrepresentável. Questionamos, de forma geral: como o real pode comparecer na arte? Ou seja, de que maneira a arte pode transmitir e veicular a dimensão irredutível do real, lançando mão de recursos simbólicos e imaginários?
Notas sobre o “infamiliar” na obra de Farnese de Andrade: pontuações acerca de uma estética do desamparo
Dra. Lucia Maria de Freitas Perez, é Psicanalista, Mestre e Doutora em Psicanálise pelo Instituto de Psiquiatria – IPUB/UFRJ. Professora do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UNIRIO. Membro do Corpo Freudiano, seção Rio de Janeiro. Professora convidada do SEPAI/UCAM
Resumo
Kant já afirmara que se o belo comove, o sublime angustia. A sublime angústia se apresentando como aquilo que evidencia o impasse experienciado pelas faculdades do intelecto e do entendimento diante do impacto sensível de algo que as ultrapassa. Por sua vez, Freud, em “Das Unheimliche” apresentou a estética como uma “teoria das qualidades do sentir”, ao tempo em que apontava para a potência de uma enigmática determinação que se expressa enquanto repetição.
Essas notas se propõem, iluminadas pelo texto freudiano, a recolher na inquietante obra do artista plástico mineiro Farnese de Andrade, elementos que nos permitam cernir algo do que nomeamos como “estética do desamparo”, sublime saída face ao que se repete enquanto infamiliar.
A página em branco em Freud
Dr. Carlos Eduardo Leal, Doutor em Psicologia Clínica - PUC/RJ, Psicanalista, Escritor e Artista Plástico. Idealizador e Coordenador do Veredas: Transmissão em Psicanálise. Parecerista da Revista Eletrônica Psicanálise e Barroco. Professor e Coordenador Cientifico do SEPAI.
Resumo
Pensar a própria obra de Freud como uma obra de arte. Há um real na escrita da obra freudiana que não se esgota. Que não cessa de não inscrever.
Participação especial: Natália Lage - atriz e artista plástica
12h30 as 14h00 – almoço
14h00 as 15h45 - A Anatomia e Seus Destinos
Coordenação: Rita Mendonça
Mesa: O mistério do corpo falante
Emergência e tratamentos do real
Dr.
Filipi Pereirinha – ACF - AMP Portugal
Resumo
Todo o mundo foi apanhado de surpresa. A surpresa é da ordem da contingência, isto é, de um real que emerge sem aviso prévio e nos obriga a responder. Mas como para a surpresa não há fórmula, cada resposta é inevitavelmente singular e implica um saber-fazer. Eis o que a vida, empurrando-nos à direita ou esquerda, nos vai ensinando. E o que dizer da psicanálise e do psicanalista que têm igualmente de lidar com essa "emergência do real", como diz Lacan em A Terceira?
O que fizeste da palavra que te fez um falante?
Rita Mendonça: Psicanalista com notório saber, vários trabalhos e artigos publicados no Brasil e no exterior. Professora e Coordenador (a) Cientifica do SEPAI.
Resumo
A partir do aforisma Lacaniano "o inconsciente
é a política", abordaremos a presença do infamiliar na arte e na
política, como resto da experiência estética, uma vez que o
sujeito do inconsciente não se distingue do sujeito do laço
social.
Efeitos do Estádio do Espelho e o Nome do Pai na construção e desconstrução dos corpos e linguagem
Sandra Viola, psicanalista membro da Escola Brasileira de Psicanalise - AMP
Mestre em Psicologia Clínica/Psicanálise- PUC Rio de Janeiro
Resumo
A
partir de uma experiência clínica, do relato de Primo Levi sobre
os Muslins no campo de concentração, e, ainda, da arte,
verificar a importância da incidência do Espelho e do Nome do
Pai no sujeito do inconsciente.
Debatedor(a)
Dra. Flavia Lana Garcia de Oliveira, pós-Doutoranda
pelo P. de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica - PPGTP-UFRJ,
onde também concluiunMestrado e Doutorado. Realizou período de
Doutoramento no Centre de Recherches Psychanalyse, Médecine et
Société - Université Paris 7. Professora Substituta da
Universidade Federal Fluminense no período de 2018-2019.
Professora do SEPAI/UCAM.
16h00 as 17:30 – Conferência: “O ódio como forma de dar consistência ao Outro que não existe”
Dr. Marcelo Veras
Anfitrião: Dr. Carlos Eduardo Leal
Coordenação Científica
Carlos Eduardo Leal e Rita Mendonça
Coordenação Geral
Silas Cabral Bourguignon
Coordenação Geral
Silas Cabral Bourguignon
Investimento: R$160,00
Mesa aberta ao público: Psicanálise, Arte e Cultura
OBS. PROGRAMAÇÃO COMPLETA COM NOMES DOS TRABALHOS EM BREVEFAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI!
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